O projeto está ligado à questões ambientais, com foco no que diz respeito ao uso do papel artesanal, feito a partir de resíduos agrícolas, pela empresa Moinho Brasil.

A Moinho Brasil foi fundada  há 37 anos,  por Renata Telles e Antônio Eduardo Bosquê, com o propósito de reciclar resíduos agrícolas, aparas industriais e fibras vegetais para produzir papéis. Foram anos de pesquisas para chegarem a várias texturas e gramaturas. Muitos deles usados para várias técnicas na arte. Há 4 anos a Família Mizumoto entrou em parceria com a Moinho Brasil

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A exposição Diálogos em Papel no Museu reúne obras de arte de  81 artistas de várias partes do Brasil, artes sobre papel artesanal que abrangem: Aquarela, Colagem, Desenho, Escultura, Fotografia, Gravura, Pintura e Técnica Mista. Todas os trabalhos foram  confeccionadas, obviamente,  em papéis cedidos pela Moinho Brasil para o projeto.

O grupo Diálogos em Papel foi fundado pela artista plástica Rita Caruzzo, em 2018. A princípio, tinha como objetivo testar técnicas de artes sobre o papel artesanal da Moinho Brasil.

O grupo evoluiu e ampliou atuações, participando de várias exposições de artes nos 4 anos.   Os papéis Moinho Brasil são produzidos a partir de resíduos agrícolas e reciclagem de aparas industriais recuperadas. Uma proposta ligada à questões ambientais e sociais.. 

Os artistas dialogaram livremente sobre os papéis, apontando possibilidades e traçando caminhos.  ​ 

Entre os vários atributos do grupo, o principal é o de levar questionamentos sobre sustentabilidade, uso do papel artesanal e sua relevância para a arte. Um projeto peculiar, união perfeita entre sustentabilidade e arte!
A mostra apresenta o papel artesanal em suas  várias especificações,  como suporte usado pelos artistas que colocaram suas cores e expressões artísticas dialogando livremente com ele.